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Artigo: A era da incerteza 91a10

FABRÍCIO FRANÇA

Jesus está chegando; o fim dos tempos se aproxima; tá na hora de mudar de vida para um propósito que é o de servir ao senhor! Calma, calma! Não se preocupe, este texto não vem com o propósito de converter ninguém a alguma religião. Este, sim, tem como ensejo fazer uma pequena reflexão do que está acontecendo nos últimos tempos.

Tudo bem que é bonito falar de Deus, e apoio todos os que falam por amor a Ele. Entretanto, o que se percebe hoje em dia é que Deus, Jesus, Jeová… Virou moda, principalmente em meio às redes sociais. Ou seja, algumas pessoas usam o nome do Salvador para mostrar que pertence a alguma categoria social. Isso, também, virou uma espécie de truque entre seres famosos que estão prestes a serem esquecidos pela mídia, e sem ter algum talento que os façam permanecer à vista do grande público, decide apelar para a religião, com o intuito de chamar atenção.

Estamos vivendo a Era do fingimento. Pessoas que buscam a salvação divina não por amor a Deus, mas por temor. Religiões que surgem com um determinado propósito, e não conseguindo atingi-lo, se subdividem cada dia mais e mais, saindo totalmente do foco de sua raiz. Líderes religiosos que buscam desesperadamente fiéis para sua religião e usam do nome de Deus das piores maneiras possíveis, querendo almejar terceiras intenções. Percebo ainda que as pessoas, hoje, estão vivendo um conflito semelhante ao do período artístico conhecido por Barroco. Ou seja, o que fazer? Viver e usufruir os prazeres oferecidos aqui na terra? Ou tentar seguir alguma doutrina religiosa para assim tentar conseguir a salvação eterna, mesmo não tendo plena certeza e confiança no grupo espiritual em que está inserido?

Aqui jaz um poema do século XVII, do primeiro poeta brasileiro, Gregório de Matos, A Jesus Cristo Nosso Senhor, o qual retrata muito bem os conflitos vividos hoje pela nossa sociedade:

A Jesus Cristo Nosso Senhor
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Antes, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida já cobrada,
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Gregório de Matos Guerra

No poema acima, está claramente exposto a concepção do tempo como agente transformador da morte e dissolução das coisas, ou seja, o mesmo que acontecia naquela época acontece nos tempos atuais, (faz-se da vida o melhor aproveitamento e depois se esconde atrás de alguma religião, tentando mostrar arrependimento e que se tornou outra pessoa graças a SUA religião). Então, podemos fazer mais uma analogia, tendo como referência o poema supracitado em que mostra uma forma de apelo à religião daquela época, assim como é feito hoje em alguns lugares. Portanto, eis uma questão, assim como o poeta fez ao falar da ovelha desgarrada, fazendo uma referência ao que Jesus disse em A parábola da ovelha perdida (Lucas, cap. 15, 4-7). Conquanto, será que o poeta realmente tem razão ao concluir através da parábola que a pessoa poderá sempre pecar, desde que mostre arrependimento no dia seguinte? Pois, assim Deus mostrará sua divindade suprema cumprindo o que transmitiu nessa história?

*Fabrício é graduado em Letras e professor da rede pública de ensino

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